sexta-feira, 23 de janeiro de 2015



O MESMO?

Ele me dizia:
Não quero caminhar a esmo
Não quero ser o mesmo
Doutros dias, doutros tempos
Não quero repetir a façanha
Não quero fazer barganha
Não caio mais em teia de aranha
Não quero repetições
Ilusões
Desilusões
...
Era um desiludido
Temia os amores
Dizia:
Pra mim é proibido
...
Pobre homem!
Temia a novidade
da vida
Caiu na monotonia da morte

Da morte dos sonhos

sonia delsin

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