terça-feira, 6 de janeiro de 2015



NUVENS DE OUTRORA, E DE AGORA

Corriam nos céus,
corriam
Urubus sobrevoavam minha solidão
Nesta vida ouvi tanto não
Tive tanta decepção
Até entender minha missão
...
Hoje as olho
Tantos formatos diferentes
Aquela bem ali me parece uma foca
A outra um coelho
Há uma que me lembra um cavalo
Penso no galope
No passado
Numa égua em disparada
Dou risada
De mim, das lembranças
Da égua
Alazã a correr pela planície
Dá para esquecer tanta coisa boa?
Alazã em disparada
Dou outra gargalhada
...
Como é bom poder sorrir para o que guardamos!
Compreendemos o quanto amamos

sonia delsin 

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